A nova temporada da série, estrelada por Christopher Von Uckermann, Damián Alcázar, Joaquín Cosío e Maya Zapata, vai além da magia!
O diretor, Felipe Martínez, diz que o sucesso de Kdabra se deve aos atores e aos roteiristas. Os primeiros dizem que tudo é graças a Martínez. Alcázar, diz que é como uma partida de tênis. ”Se um dos jogadores joga bem e dá bons passes a seu oponente, será um grande jogo. Como dizem, para dançar um tango, se precisam dois.”
Mesmo assim, para o produtor da Fox, o argentino Jorge Stamadiamos, a temática de Kdabra (magia, efeitos especiais e mistério) não foi pensada a propósito para se diferenciar das outras séries latinoamericanas: “desde que nos trouxeram a ideia, nos encantamos”.
“Tinha que ver com a máfia, que vem desde a primeira temporada, mas tinha um subtema, que está na segunda temporada, que se relaciona com a magia, mas que vai mais além dela e que corta junto com a questão milagrosa, não quero dizer com poderes sobrenaturais, mas há uma fina linha que gira em torno da personagem de Luca (Von Uckermann) de como faz o que faz.”
“A primeira intenção foi como produzir algo dentro desta quantidade de ofertas incríveis que um tem. Que possamos pôr uma imagem na tela e que os telespectadores digam: uau, que mundo é esse?”
“Há um colorido e mistério que rodeia a Kdabra que nos pareceu que ia causar um impacto no telespectador e que pensasse: eu quero ver isto. Isso não se parece em nada ao que há na televisão. Essa foi a decisão”, explica Stamadiamos.
Esse mistério, oferece uma situação diferente, foram decisivos para que Maya Zapata aceitasse atuar na segunda temporada de Kdabra. “Fazemos um grande produto que nasce do amor e o esforço comum. É importante que se fale deste tipo de tema na televisão latinoamericana. Que (se veja) que não só somos narcotraficantes ou violentos, somos bem mais que isso e Kdabra nos dá uma prova de que também é importante falar de outras coisas”, diz a atriz mexicana com um enorme sorriso com batom vermelho.
A magia faz a diferença: O componente mágico e efeitos especiais que tem Kdabra, defende o diretor Felipe Martínez, a fazem “realmente diferente do resto de séries e filmes que eu fazia” (dirigiu episódios de Tempo final e Mentes em choques).
Martínez reconhece que o mais difícil é filmar cenas que tem que demonstrar que Luca voa, ou que inclusive alguém tem estado na lua, mas isso sim, diz que são as que mais gosta como diretor.
“Antes (de começar) há uma pressão e um frio no estômago que me diz se vou ultrapassar o tempo ou se vou atuar bem, porque no final, alguém vê e gosta.”
“Na cena da lua, obviamente não estava lá, mas tenho que fazer com que as pessoas acreditem e digam isso, e não que estive em um set de televisão amarrado por uns cabos”, comenta Christopher durante o descanso enquanto comia sopa de vários tipos de batatas e como prato forte frango com banana fritada e arroz fervido.
Para seu protagonista, Von Uckermann, viveu a adrenalina ao máximo, embora, assegura, sempre se senta com o diretor para planejar as sequências. “Dependendo das cenas fico nervoso, como quando te põem a escopeta na sua frente, não pode evitar, mas o mais divertido são as cenas de magia que não estou acostumado a fazer e que requerem a mais prática.”
“Embora não vejam, deve fazer uma cara como se tivesse criado a magia, algo incrível”, comenta o ex-RBD.
E parece que Martínez cumpre com o que promete, tanto com a audiência que aplaude seu trabalho através das redes sociais; como com Moviecity e Fox, que lhe dão sua confiança e apoio, e também os atores, como Damián Alcázar, que não deixa de considerar “nosso mago Merlín”. “De verdade, ele faz magia com as cenas, as sequências, porque sabemos o que é passar dos scripts, que às vezes todos estão entrigados sobre os diálogos, a tela. Por isso me parece que Kdabra tem uma fortaleza e selo que o diretor sabe usar”, diz Alcázar.
Martínez, por sua vez, sabe que a série é mais importante que seu ego ou trabalho. O carinho que ele põe a Kdabra e a necessidade que tem de contar a cada hora sente que se reflete na tela. Quando está à frente, assume, toma riscos e se “joga”, “briga” e faz o que tem que fazer.
“O sucesso de Kdabra não passa por mim, mas sim por Christopher, os roteiristas, é um trabalho de muita gente e eu estou por baixo disso, o que sai no final não tem que ver comigo”, enfatiza
A intenção: Em Kdabra 2 as tomadas são fechadas, inclusive é um gosto do diretor. “Era importante fazer o telespectador sentir o que sentia o personagem, a cada dia ia estar mais fechado e pressionado pela ordem que vinha por trás dele.”
“Os planos abertos em um filme funcionam, mas em televisão um plano geral é muito complicado. Vai rapidamente aos primeiros planos, claro que pra mim, a mão se vai, mas bom”, diz entre risos.
Museu do Luca: É um espaço dentro da casa do Luca. No qual tinham mostras de cabelo, de unhas, roupa de bebê e seus primeiros brinquedos.
É um museu e a produção queria que se visse como tal, conta Cristina Medina, diretora de arte de Kdabra 2.
“Eu tive a idéia de fazer um Luca de oito anos, e é uma ideia que quase não me compram, mas sim saiu. Pedi a Christopher que me trouxesse as fotos de menino que tivesse e a roupinhas de bebê que guardasse”, explica a criativa.
Fonte: Excelsior
Tradução: Uckermann Brasil