21 de nov. de 2010

[NOTA] Humano, humilde e eletrônico

Nota extraída do site Vivelo Hoy

O primeiro contato profissional que Christopher Von Uckermann teve com a música foi há mais de 10 anos. Em todo este tempo houve fama, canções assinadas por ele, turnês internacionais, gritos desaforados de fãs incondicionais. No entanto, ele assegura que hoje, a seus 24 anos de idade, está dando seus primeiros passos como cantor.

Recentemente, este cantor mexicano compartilhou com Hoy algumas das memórias daquelas épocas quando começou a atuar em telenovelas juvenis entre 1999 e 2004, e depois quando se uniu ao grupo musical RBD. Este terminaria de fazê-lo famoso, fama que já tinha consolidado com a telenovela mexicana “Rebelde“.

Nesses anos Christopher lançou músicas, como o tema musical da telenovela “Aventuras en el Tiempo” e também escreveria outras mais pessoais como “Light Up The World Tonight“, durante os últimos shows do RBD.

Mas é com sua produção “Somos“, título de seu álbum de estréia lançado ao mercado nesta semana, que este jovem músico assegura haver começado com o ABC de sua verdadeira carreira musical.
“Desfrutei muitíssimo dessa etapa [a do RBD], me diverti, conheci várias culturas, fiz grandes amigos, mas em questão musical o Christopher sempre foi outro… Com este disco ["Somos"] estou mostrando ao público o que faço e o mais legal desta etapa é que eu estou começando… Sou um aluno e quero mostrar ao público o que trabalhei humildemente neste ano e meio. [Este disco] É minha essência, é meu bebê e a verdade, e suei”, comenta entusiasmado o artista.

Esta produção começou com 40 canções e no final só 11 foram as escolhidas, sendo “Sinfonia” seu primeiro singel. O resultado: um som de corte multicultural quanto ao som e uma combinação de música orgânica e eletrônica com um acrescentado de cordas, vozes de crianças, histórias de amor, protesto pela computadorização que está na humanidade e até um tema em inglês.

O “Bebê“, como o chamam seus amigos por uma piada que nasceu no RBD, explica que a mensagem de seu disco tem a ver com a conservação de nosso planeta, assim como também com o feito de todos ser diferentes e ao mesmo tempo, ser um mesmo.

Crescer não tem sido algo normal para Christopher. Aos 3 anos de idade sua mãe, uma sueca que se casou com um mexicano, o levou a uma audição para um comercial. Desde esse dia não se saiu mais.
“Foi muito engraçado porque quando eu era pequeno tive a oportunidade, minha mamãe tinha uma amiga que a animou a me colocar em um comercial. Eu tinha 3 anos. Foi coisa de um dia. Eu nunca deixei os estudos. Aos 8 e 9 anos fiz comerciais”.

Estudar foi complicado e acabou se graduando de uma preparatória aberta.

“Sinto que vivi bastante, e aprendi muitíssimas coisas, tropecei também, mas aprendi a escalar e seguir adiante… É duro se você não tem alguém que te guie. Eu sempre contei com o apoio dos meus pais”, comenta Uckermann, quem além de cantar e atuar, é bom montando skate.

Conta que a fama sim o fez voar. Quando fez turnês com o RBD por diferentes cidades do mundo, comenta que chegou em perder o chão.
“Nunca fui uma má pessoa nem nada pelo estilo, mas, definitivamente, cheguei em um ponto em minha vida no qual sim perdi um pouco o controle. Afastar-te de sua família pode chegar a te afetar. O estar, por exemplo, fazendo shows no México e de repente estar em um estádio em no Brasil e não ter tempo para nada, acaba que você perde um pouco o lado humano. Deixei de desfrutar das coisas simples… até que me dei conta que sou uma pessoa como qualquer outra. Meus pais sempre estiveram aí para me aterrizar”, conta Christopher.

Atualmente, diz estar concentrado na promoção de seu disco, mas em poucos dias voltará à Colômbia para gravar a segunda temporada da série de magia e mistério Kdabra, produzida pela FOX e onde é protagonista. Comenta que algum dia gostaria de dirigir filmes.

Acredita na magia e se tivesse poderes gostaria de manipular os elementos básicos como a água e o fogo.

Seu nome completo é Christopher Alexander Luis Casillas Von Uckermann e usa seu sobrenome materno porque gosta, ou talvez por ser comercialmente mais original. A relação sentimental que mais durou é a que teve enquanto fazia “Rebelde“com sua companheira do grupo, Anahí, com quem diz haver mantido uma excelente relação de amigos.

Há pouco retornou a viver na casa de seus pais, no México, e assegura sentir-se feliz da decisão pois “a comodidade, sabe, além disso é melhor retornar… o menos que quero é estar só”.

E sobre namoradas… Christopher assegura com picardia e sem reparos “nãoooo, nem fale”, depois ri e acrescenta com um sorriso comprometedor: “Estou solteiro, tranqüilo e se chegar, chegou”.

Créditos da tradução: Uckermann Brasil

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