Entrevista com o argentino Martin Preuschen - um dos escritores de Kdabra - extraída do blog ChillArt. Não fala diretamente sobre o Christopher e sim sobre a série como um todo, a história, desde o seu período de criação, até o resultado final e a aceitação do público.
KDABRA foi realizado inteiramente na América Latina com artistas latinos, e escrito pelo argentino Andrés Gelos e Martín Preuschen.
Uma história de magia e fantasia muito estranha tendo em conta o mercado que irá assistir, tem conseguido se manter, capítulo por capítulo, acrescentando questões que às vezes se aproxima ao realismo mágico do lugar. Por isso, falamos com o argentino Martin Preuschen, exclusivamente para Chillart.
1.Como nasceu uma história tão especial como KDABRA?KDABRA nasceu do mundo criativo de Andrés Gelós. A idéia pioneira, clara, forte,que pode ser explicado em dois itens, disparando toda a história. A partir dessa idéia que começou a construir o enredo e os personagens. Há muitos enigmas em KDABRA a ser resolvido enquanto novos aparecem. Mas todos se relacionam com a idéia original. E nunca nos afastamos essa idéia.
2. Quando se assiste a história notamos vários sotaques e algumas expressões latinas. Como ele trabalhou no casting?No casting, nós ajudávamos detalhando o perfil dos nossos personagens, e a Fox Telecolombia quem decidiu a equipe. E eu acho que foi muito bem sucedida. Eles são grandes atores, que se apaixonaram pela história. E vários deles receberam uma dimensão especial para seus personagens. Como a história se passa em uma cidade cosmopolita, que pode ser localizado em qualquer lugar, a mistura de sotaques e nacionalidades não só não nos irrita, como de alguma forma enriquece o enredo.
3. Percebe-se que a criatividade não é sempre possível em pares. Como é seu trabalho com o seu sócio do conteúdo, Andrés Gelós?Funcionou muito bem, porque nós somos muito diferentes, quase opostos. Embora ambos vêm do mesmo universo: o dos livros e da literatura, Andrés é claramente quem cria as idéias que impulsionam a história e eu construo a partir desse universo tão incrível. Nós também costumamos dividir linhas de história diferente, trabalhando separadamente até que se cruzem. Isso poderia causar os problemas. Mas, até agora, nunca tivemos um rio de sangue.
4. Alguns pensaram que tinham encontrado alguns pontos parecidos com outras histórias de mágicos. Para você, KDABRA é só mais uma história de magia?A magia está presente, mas não necessariamente a mágica. KDABRA transcorre no mundo dos mágicos, mas os mágicos trabalhando como mágicos, aqueles que ocupam o cargo de mágicos. As habilidades especiais do protagonista falam de outra coisa. Mas a mágica como uma profissão forma toda a série. Em certo sentido, a magia da série é mais parecida com Bill Bixby e seu personagem de Anthony Blake em “O Mágico” do que com “Harry Potter”. Eu mesmo lhe diria que as técnicas de mágicos e seus truques, nos ajudou a estruturar a série.
5. Não é comum encontrar tipos de conteúdo correlacionados, sem produzir técnicas típicas. Esta afirmação Fo ientendida pela Fox?As pessoas Fox se tornaram obcecado com a idéia que nós apresentamos. E lá nós trabalhamos não só com total liberdade criativa, mas como incentivou-nos a levantar a aposta em termos de produção. Tanto que no primeiro capítulo enviamos um astronauta à lua. E não hesitaram em aceitar o desafio de produzir algo tão arriscado tecnicamente. E o resultado foi excelente. Nós descrevemos um lugar específico para a história, ou detalhávamos uma ação arriscada, e imediatamente começamos a procurar locais e elementos de todos os tipos que representam o que estávamos propondo. Foi realmente um esforço de equipe e muito gratificante. O lema sempre foi que, se algo for bom para a série, podemos realizar-lo.
6. Em que outros projetos você está trabalhando?Estamos escrevendo, junto com Luis Andrés Gelós e Luis Langlemey, unidades para TV que são um pouco como a continuidade de Dromo, uma unidade aconteceu no ano passado e teve um impacto muito bom. Estamos também trabalhando em um programa infantil e uma outra série ambiciosa como KDABRA. E acaba de sair na internet uma minissérie para o México, chamada “O Talismã”, que nós escrevemos para o México com produção de Pol-Ka.
7. Como nasce uma idéia para a televisão?É muito fácil. Basta mergulhar na cabeça de Andrés Gelós. Lá estão todas as histórias.
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